Já iniciamos um novo ano letivo e com grandes acontecimentos, percebemos que o que realmente importa é a educação dos nossos filhos e alunos, tanto na Educação Formal (Escola) como na Educação Não-Formal (catequese, família, etc.). Na Educação Formal existem vários envolvidos no processo de ensino-aprendizagem além do professor, aluno e conteúdo. Sendo que a educação é uma prática intencional, dotada de situações e aprendizagens significativas que contribui para a integração do homem na sociedade. E a Educação Não-Formal tem a intenção de formar indivíduos capazes de tornarem-se cidadãos íntegros e ativos, respeitando as regras e os interesses morais da sociedade. Sendo um espaço de socialização e inspiração do conhecimento com métodos que atendam não somente teorias, mas formação humana, os fins sociais e o respeito à diversidade.Estas instituições procuram preservar e respeitar a cultura herdada pelos alunos e proporcionar o aprimoramento desta cultura, relacionando-os ao conhecimento científico e religioso ampliando seu desenvolvimento cultural e intelectual em todos os aspectos: físicos, humano, espiritual, moral, social entre outros. Auxilia estas crianças, adolescentes e jovens a construir um conhecimento enquanto ser humano, enquanto identidade social, crescimento intelectual e moral, ao qual refere desde boas maneiras, respeito, educação, formação crítica, assimilação dos conteúdos e a conscientização do seu papel na sociedade.O papel do professor e catequista é o de proporcionar instrumentos e caminhos para que partindo da prática social vivida, por meio do estudo e reflexão da mesma, ajude estas crianças, adolescentes e jovens a chegar a um patamar crítico de compreensão dessa prática social. O que implica na obrigatoriedade deste profissional conhecer seu aluno e seu mundo. Possibilitando a estes uma relação mais adequada de conteúdos e uma escolha da metodologias mais compatíveis as características dos alunos.
A educação e a instrução não têm fim, ocorrendo não apenas em espaços escolares, mas também, em espaços não escolares, em várias modalidades, pois insere o indivíduo na sociedade, proporcionando inclusão e participação ativa dos mesmos, influenciando na sua vida pessoal e social.
Como afirma Brandão (1985):
Ninguém escapa da educação. Em casa, na rua, na igreja ou na escola, de para aprender, para ensinar, para aprender-e-ensinar. Para saber, para fazer, para ser ou para conviver, todos os dias misturamos a vida a educação. Com uma ou com várias: educação? Educações. (BRANDÃO, 1985, p. 7) um modo ou de muitos, todos nós envolvemos pedaços da vida com ela: Analisando esta realidade educacional refletimos sobre as responsabilidades
quanto ao ser educador em outros espaços, além da escola, quanto às maneiras de produzir e transmitir os conhecimentos científicos e morais.
Pe. Antonio Carlos Gerolomo
é colunista do site www.click3.com.br
Colaboração José Carlos Comim dos Passos (Pastoral da Educação)