
Saúva ou cortadeira. O nome não importa. O que realmente preocupa são os danos causados por essas formigas nas lavouras da região oeste do Paraná. Inclusive, já foi motivo de mobilização e de campanhas de combate deflagradas pelo
Sindicato Rural de Cascavel.
A ação das “ladras do campo” foi flagrada em Espigão Azul, distrito de Cascavel, na propriedade de Acir Seimertz.
O engenheiro agrônomo Airton Cittolin, comenta que a presenças dessas formigas é comum tanto no campo como na cidade. “Elas capturam os grãos, seja de soja ou de trigo, levam para o ninho, para cultvar os fungos e se alimentar deles posteriormente”.
Há cerca de seis anos, o município de Santa Tereza do Oeste enfrentou uma infestação dessas formigas no campo. Apesar de pequenas, elas têm um poder de destruição enorme. Na época, o técnico agrícola Ivanir Pauly, disse que a cada dez propriedades visitadas, sete contavam com ninhada. E essa realidade não é tão dispare nos tempos atuais.
O principal alimento deste tipo de formiga são as árvores frutíferas, mas a escassez de alimento por conta do longo período de estiagem, está levando as formigas a buscar alimento nas lavouras.
Para combater esse inseto, o método mais eficaz no mercado continua sendo o químico. Pode ser na forma de isca granulada, em formulações de pó seco e líquido. A recomendação é que sejam aplicados, por exemplo, 10 gramas de isca por metro quadrado de formigueiro. Mas, é preciso que os agricultores ajam juntos, para que as formigas não migrem de uma propriedade para outra.