O prefeito de Serranópolis do Iguaçu e diretor do Departamento de Meio Ambiente da Amop, Ivo Roberti, participou nesta quarta-feira (4), em Brasília, de reunião de apresentação do Projeto Reciclo, iniciativa que consiste em parceria entre a Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e municípios, para aquisição de caminhões e equipamentos para coleta e separação de resíduos, capacitação de catadores e educação ambiental.
Além de Ivo Roberti, que representou o prefeito de Cascavel e presidente da Amop, Leonaldo Paranhos, participaram da reunião o presidente da Funasa, Coronel Giovanne Gomes da Silva, o deputado federal Vermelho (PSD-PR) e o assessor parlamentar Paulo Breda (ex-diretor de Resíduos do Águas Paraná).
Além de gerar emprego e renda imediata, o Projeto Reciclo fortalece a autonomia financeira e o protagonismo social dos catadores de recicláveis, que, a partir da adesão dos municípios, deixam a informalidade e passam a investir no seu próprio negócio, gerando neste público-alvo novas perspectivas de vida.
Em 2017 e 2018, primeiros anos em que o programa funcionou, foram 143 municípios do Paraná foram beneficiados. A meta agora é atingir a totalidade dos municípios com população de até 50 mil habitantes, que são o alvo da ação. Para que isso ocorra, a Amop, por meio do Departamento de Meio Ambiente, fará a disseminação deste trabalho, alcançando outras cidades aptas a receber o programa.
De acordo com os termos da parceria, os municípios fornecem o lixo a ser reciclado e os ecopontos de recebimento, que são os barracões onde estão instaladas máquinas para processamento do material recebido. Esses equipamentos, por sua vez, são cedidos a fundo perdido pelo Estado, sem necessidade de contrapartida financeira. O estado fornece também capacitação aos catadores para manuseio e manutenção dos equipamentos. Cada cidade que adere ao programa recebe, em média, R$ 700 mil para a compra de caminhão e máquinas.
Segundo o deputado Vermelho, responsável pela interlocução entre municípios e Funasa, o programa é fundamental tanto para esta como para as próximas gerações, pois é a forma mais rápida para geração de emprego e renda. “O futuro está na reciclagem e na transformação e as cidades que investirem nesta ação estarão garantindo sustentabilidade com compromisso ambiental, além da geração de emprego e renda”, destaca.
Da Assessoria.