A implantação da cultura do Compliance reflete em um ambiente sadio, que preza a ética, combate ao tráfico de influências e corrupção
A OAB Cascavel (Ordem dos Advogados do Brasil, Subseção Cascavel) adere ao Compliance, por meio de sua Comissão de Compliance, buscando a transparência e o estímulo a uma cultura de legalidade e de sustentabilidade. O objetivo é compreender as estruturas de funcionamento da OAB Cascavel em todos setores, mapear e mitigar os riscos existentes, padronizar procedimentos internos, além de fornecer treinamentos periódicos aos colaboradores, com estímulo à cultura do Compliance, ou seja, com um ambiente sadio aos trabalhadores, em que preza a ética e a conformidade e que visa o combate ao tráfico de influências e corrupção.
Os responsáveis pelo desenvolvimento da metodologia a ser aplicada na OAB Cascavel são o presidente da Comissão de Compliance, doutor Alfredo Copetti Neto, e o membro da comissão, doutor Higor Fagundes, que também coordenarão as atividades a serem executadas pelos demais membros da Comissão, com o auxílio da vice-presidente, Sylvia Cristina Gonçalves, e o membro Fabio Celli.
“O compliance, especialmente após a Lei Anticorrupção (2013), tem cada vez recebido mais destaque, por ser um instrumento hábil a mapear os riscos, oriundos da própria atividade institucional e de sua estrutura promovendo, assim, um ambiente mais sadio, sustentável e, principalmente, focado na prevenção”, explica o doutor Alfredo.
O projeto contempla nove fases, iniciando com a preparação do ambiente de gestão e finaliza com a revisão total do programa. Atualmente, está na fase inicial, que é a análise documental para o mapeamento do funcionamento interno da gestão institucional e a análise prévia de riscos. O próximo passo será a fase de mapeamento, que é reconhecidamente o "coração" do programa de Compliance, em que os riscos jurídicos, econômicos e reputacionais são categorizados de acordo com o seu impacto à instituição e, diante disso, estrategicamente mitigados.
Conforme explica o doutor Alfredo, esse também é o momento em que a direção se declara em Compliance, apresentando aos colaboradores, interessados e à Comissão de Ética, o Gestor do Compliance, conhecido como CCO (Chief Compliance Officer).
“O intuito é evitar riscos oriundos das atividades institucionais, sobretudo a situações de corrupção, de suborno e de tráfico de influência; melhorar a relação com o poder público, com os associados e com as instituições parceiras; consolidar a reputação institucional e estimular a um ambiente de trabalho e convivência ético, transparente e sustentável”, pontua.