
O Ministério da Agricultura confirmou neste mês de maio dois novos focos suspeitos de gripe aviária: um em Derrubadas (RS) e outro em Eldorado dos Carajás (PA), somando agora
seis casos sob investigação, sendo dois deles em granjas comerciais de Santa Catarina e Tocantins. Um sétimo caso, em Estância Velha (RS), foi descartado.
O Brasil enfrenta um momento crítico após o
1º caso confirmado em uma granja comercial no RS na semana passada. A ocorrência levou mais de 20 países e blocos, como
China e União Europeia, a suspenderem temporariamente as importações de frango brasileiro. Com isso, inicia-se agora um
período de 28 dias para que o país se autodeclare livre da doença, desde que a desinfecção da granja afetada seja bem-sucedida.
No Paraná, a
Adapar intensificou o monitoramento em criações domésticas e áreas de aves migratórias. O Estado é líder nacional no setor, com 34,2% da produção de frangos e mais de
2,2 bilhões de aves abatidas em 2024. As exportações somaram 2,17 milhões de toneladas e geraram US$ 4 bilhões em receita.
Principais medidas de prevenção
Monitoramento e testes: observar sintomas como tosse, queda na produção de ovos e aumento da mortalidade. Suspeitas devem ser notificadas à Adapar para testagem imediata.
Biossegurança: incluir controle de acesso às granjas, desinfecção frequente de equipamentos e descarte adequado de resíduos.
Vacinação e treinamento: em áreas de risco, pode-se adotar vacinação, sempre em alinhamento com as autoridades. Treinamentos são essenciais para trabalhadores do setor.
Controle de aves silvestres: instalar barreiras físicas e monitorar áreas próximas para evitar contato com aves selvagens, que podem transmitir o vírus.
Equipamentos de proteção: uso obrigatório de EPIs como máscaras, luvas e aventais nas atividades com aves.
Colaboração com autoridades: seguir rigorosamente os protocolos sanitários e comunicar qualquer suspeita à vigilância agropecuária.