Cada pessoa e cada profissional é um ser único, com chance zero de encontrar cópia fiel mundo afora. Em boa parte da nossa vida imaginamos que tudo gira em torno de nós e alimentamos uma forte tendência de nos sentirmos vítimas das circunstâncias: “Não é justo o que acontece comigo!”
Com o tempo você aprende que tem absoluta liberdade de espalhar as sementes que quiser no curso da sua história, de tomar as decisões que lhe convém, além de agir alinhado com suas vontades e intuições em cada momento. A vida só tem uma exigência: não permite que você colha os frutos na terra dos outros, terá que colher aquilo que plantou no seu próprio chão. Mas também nos permite um grande barato que é, se você não gostou da colheita, poder escolher novas sementes para o próximo cultivo. A experiência da safra anterior vai lhe orientar que não cometa os mesmo equívocos, aumentando assim a probabilidade de melhorar a qualidade dos seus cultivares.
Para manter a motivação, sonhar é preciso. Particularmente não gosto muito da palavra sonho, pois soa um pouco distante da realidade. Prefiro os adjetivos: METAS e OBJETIVOS. De qualquer forma, vou retratar aqui parte do texto de um livro do Augusto Cury: “Os sonhos trazem saúde para a emoção, equipam o frágil para ser autor da sua história, renovam as forças do ansioso, animam os deprimidos, transformam os inseguros em seres humanos de raro valor. Os sonhos fazem os tímidos terem golpes de ousadia e os derrotados serem construtores de oportunidades.”
A vida não é um bolo pronto que você pode comprar em uma panificadora, como também não é um prato feito servido a você por vontade de Deus. O comando da nossa vida está em nós mesmos, raríssimas vezes em soluções vindas de fora. No momento em que define o que deseja, você começou a desenhar seus sonhos, escolher suas sementes e preparar o chão fértil da sua vida.
À partir de então trabalhe duro, insista, persista, mude as estratégias, aprenda, se informe, acredite na sua força, nas suas virtudes, no seu talento...e...com o tempo, vai descobrir também que você pode caminhar lado a lado com as pessoas ao seu redor, nem na frente, nem atrás, sentindo-se valorizado e reconhecido pelo que se tornou.
Boa semana à todo(a)s !
Jair Benke é Economista, escritor, especialista em políticas públicas ,
planejamento municipal, palestrante e colunista no site www.click3.com.br