A pressão e o assédio do governo do Estado não tem surtido efeito. Professores(as) e funcionários(as) seguem firmes na greve que, hoje, completou 24 dias. Mesmo sob pressão, inclusive da base aliada, governador Beto Richa (PSDB) não baixa a guarda para negociar com servidores(as). Atos, caminhadas, reuniões, buzinaços marcaram esta quarta-feira de greve em todo o Paraná.
Segundo os(as) dirigentes, mais de 85% das escolas permanecem fechadas e categoria segue firme na greve. “Temos escolas que divulgaram uma tabela com quais turmas e horários haverão aulas. O aluno chega no portão da escola e vê se haverá aula. Se não houver ele volta pra casa. Isso não pode ser considerado como aula dada”, afirma Fabiano Severino, presidente do núcleo sindical de Foz do Iguaçu.
Para o professor Hermes Leão, presidente da APP, “os constantes ataques do governo sobre os educadores só faz aumentar a indignação de todos e a adesão à greve se mantém muito forte”. Reunidos na tarde de hoje na sede estadual da APP-Sindicato, representantes dos 29 núcleos sindicais avaliaram a greve por todo o estado e deliberaram sobre as ações para os próximos dias.
O comando definiu as ações para o próximo período:
- aulas públicas com os(as) estudantes;
- panfletagens em terminais, feiras, praças, igrejas;
- reuniões com pais, mães, responsáveis e estudantes;
- reuniões com deputados estaduais e federais nas regiões para buscar apoio à proposta dos(as) servidores(as).
Assessoria