Uma assembleia foi marcada para terça-feira (09) com o intuito de decidir o rumo da greve. Essa reunião pode ser o fim das paralisações que iniciaram no final do mês do abril, mas isso depende exclusivamente dos acordos que serão realizados.
A secretaria estadual de educação (SEED) garantiu aos professores que se eles voltassem as salas de aula, as faltas dos meses de maio e junho, assim como os processos administrativos dos professores não seriam lançados. O estado nos últimos dias vem intensificando as ações para que as aulas retornem ao normal.
Os professores nesse processo de greve são defendidos pela Associação dos Professores do Paraná (APP). E possuem como principais motivos para estarem de greve a defesa de uma escola pública de qualidade.
A proposta de reajuste salarial da categoria foi apresentada na Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), na quarta-feira (03). Nessa ocasião a APP apresentou a ALEP e ao Ministério Público do Paraná que a volta das aulas não dependeria somente da aprovação da proposta e sim também da retirada das faltas e dos processos contra os professores.
Episódio do dia 29 de abril
A greve ganhou repercussão nacional e internacional no dia 29 de abril, quando professores estavam na frente da ALEP manifestando contra a votação do projeto de lei, denominado ‘pacotaço’. Devido ordem judicial, os professores não puderam adentrar na ALEP e a Polícia Miliar foi responsável por fazer a segurança do local. Contudo, houve manifestação e confronto de pms e professores, onde muitos ficaram feridos.
Redação Click3