O Consórcio Intermunicipal Samu Oeste (Consamu) está com problemas financeiros que ameaçam o fechamento da entidade. Atualmente o Consamu atende 43 municípios consorciados e mesmo com dificuldades não deixou de prestar atendimento à população.
O motivo alegado pelo conselho é que o dinheiro provido dos governos municipal, estadual e federal não cobrem as despesas. Devido a isso o déficit financeiro chega a R$ 3,5 milhões. A situação somente será resolvida se os municípios repassarem os recursos que possuem em atraso e os governos também tomarem providências.
Em Capitão Leônidas Marques assunto também vem sendo muito comentado e preocupa a população, segundo apontado pelo prefeito, Ivar Barea. “A portaria que cria o Samu define que 50% do custo seja bancado pelo governo federal, 25% pelo município e 25% pelo estado, porém no ano passado, devido não termos unidades habilitadas ainda pelo ministério da saúde, o município bancou um percentual de 64% do custo do SAMU. Passamos por uma situação crítica”, explicou.
No dia 31 de agosto houve uma assembleia na Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (AMOP), em Cascavel, a fim de o assunto ser discutido mais a fundo e decisões serem tomadas sobre a situação delicada que o Consamu passa. Uma das soluções apontadas é a pressão política por parte dos gestores públicos junto ao governo federal.
Em Capitão Leônidas Marques desde que o serviço foi implantado já foram realizadas 12 atendimentos, por meio do helicóptero, e pelos serviços prestados pela ambulância do sistema foram 925 atendimentos, no ano de 2014. E em 2015 de janeiro a até o momento foram 522 solicitações atendidas.
Redação Click 3