A Copel selecionou 11 projetos em chamada pública que vão receber recursos para modernizar os equipamentos elétricos e investir em eficiência energética. Serão aplicados R$ 12 milhões para a implantação das propostas contempladas em indústrias, condomínios, hospitais e instituições educacionais.
Ao todo, 48 projetos foram apresentados à Companhia e concorreram pelos recursos. Além dos 11 selecionados, outros quatro ficarão em cadastro de reserva. A chamada abrange propostas de melhoria de instalações que contribuam para o uso eficiente e a economia de energia.
As propostas contempladas foram avaliadas de acordo com critérios objetivos, como a relação custo-benefício, o impacto direto na economia de energia e ações educacionais. Ao final, é elaborado um ranking dos projetos mais bem avaliados.
Os projetos são divididos em duas categorias: consumidores com fins lucrativos e sem fins lucrativos – sendo estes contemplados com recursos a fundo perdido. A chamada pública integra o Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel e é regulamentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel.
Os recursos disponíveis para a chamada pública estão divididos em dois grupos dentro das categorias aceitas pela Aneel: R$ 6 milhões serão aplicados em propostas de melhoria de instalações industriais e em condomínios residenciais e a outra metade será destinada a projetos de comércio e serviços, poder público, rural, serviços públicos e iluminação pública.
FONTES INCENTIVADAS - Realizadas há uma década de forma pioneira no Brasil, as chamadas públicas para projetos de combate ao desperdício de energia da Copel foram modelo para a atual regulamentação federal sobre o tema.
Em 2014, as chamadas passaram a admitir a inscrição de projetos para instalação de microgeradores de energia a partir de fontes incentivadas, como solar, eólica, hidráulica e biomassa. Nestes casos, as unidades consumidoras também devem incluir no projeto a substituição de equipamentos elétricos poucos eficientes – lâmpadas incandescentes, equipamentos de refrigeração antigos, motores elétricos etc. – quando existirem.
Os investimentos em PEE atendem o contrato de concessão de distribuição de energia – Lei 9.991/2000 – que obriga à destinação de 0,5% da Receita Operacional Líquida (ROL) a projetos de eficiência no uso final da energia.
A Copel investiu mais de R$ 200 milhões no programa desde 2000. Uma das iniciativas que ilustram os ganhos com a eficiência no uso de energia foi o projeto implementado nas sedes do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) em 2012. O projeto reduziu em cerca de 20% o consumo mensal de energia da instituição em 41 cidades, com uma economia total de R$ 185 mil.
Agência Estadual de Notícias