Reunião realizada ontem (09), no Palácio Iguaçu, definiu uma nova sistemática para encontrar soluções para questões como a indenização das terras de agricultores que serão afetados pela construção da Usina Baixo Iguaçu, localizada entre os municípios de Capitão Leônidas Marques e Capanema.
Durante a reunião foi estabelecido um grupo de trabalho, que é formado por integrantes do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e de proprietários de áreas na região da obra. O governo estadual será representado por executivos da Copel. Também participarão o Ministério Público do Paraná, executivos da Neoenergia, das prefeitura e da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Paraná (Fetaep).
O grupo deve começar a trabalhar já na próxima semana definindo o cronograma de visitas a áreas para assentamento de famílias afetadas pela barragem.
Além disso, ficou definido que o consórcio Neoenergia, que tem a concessão da usina, vai repassar uma verba para que os pequenos produtores possam contratar assessoria jurídica e técnica para apoiá-los na negociação das indenizações. Os agricultores também devem receber suporte logístico para deslocamentos.
A primeira reunião será na próxima terça-feira (14), em Curitiba. “Queremos que o próximo encontro sirva para deliberar sobre as questões que foram acordadas. Vamos dar agilidade aos trabalhos e solucionar os conflitos com a maior rapidez possível”, disse o chefe da Casa Civil Valdir Rossoni.
Redação Click3- Agência de notícias do Paraná