Certa feita, um CIRCO adentrou uma cidadezinha do interior do SERTÃO BAHIANO. Todas as noites o CIRCO ficava lotado para assistir as artes e diversões do PICADEIRO. Porém a atração mais esperada e que chamava mais a atenção de crianças, jovens, adultos e idosos, era sem sombra de dúvidas, o PALHAÇO.
Era o PALHAÇO, uma espécie de cura para as tristezas e solidão das pessoas mais velhas, alegria contagiante para as crianças e adolescentes. Era um tipo de terapeuta do ESPÍRITO E DA ALMA.
Certo dia, o CIRCO ainda estando na cidade, um certo SENHOR, procurou o MÉDICO da localidade para se consultar de um mal que lhe atormentava durante muitos anos de sua vida. Disse ele ao médico que não conseguía SORRIR, DAR GARGALHADAS, de jeito nenhum e procurou saber do MÉDICO, se tinha remédio para aquela doença.
O MÉDICO então passou-lhe uma receita: Aconselhou aquele senhor a passar a assistir os ESPETÁCULOS daquele CIRCO que estava ainda na cidade. Pois lá tinha um PALHAÇO que fazia todos sorrirem. Ninguém no CIRCO ficava de BOCA FECHADA ou SÉRIO, todos, mas todos que iam vê-lo, voltavam para casa alegres e satisfeitos com as risadas e sorrisos liberados no CIRCO, onde o REMÉDIO era o PALHAÇO.
O SENHOR, levanta da cadeira CABISBAIXO, mais triste do que entrou, ao que o MÉDICO lhe pergunta: Então, o SENHOR vai ao CIRCO ver o PALHAÇO e dar muitas risadas com ele? Vai se curar?
O HOMEM, vira-se para o MÉDICO e diz:
"IMPOSSÍVEL DOUTOR, O PALHAÇO DAQUELE CIRCO, SOU EU".