Um homem que se julgava muito religioso pedia que Deus marcasse com ele um encontro pessoal. Um dia achou em cima da mesa um recado de Deus, que dizia: “Encontre-me amanhã à tarde no alto da montanha”. No dia seguinte ele se arrumou todo e se foi bem contente para o encontro. Na estrada encontrou um homem com uma carroça atolada na lama
que lhe pediu: “Ajude-me. Nós dois juntos podemos tirar a carroça da lama e eu preciso chegar com a mercadoria na cidade a tempo porque disso depende o sustento dos meus filhos”. Mas o homem não queria se atrasar e disse que não era possível ajudar. Mais adiante, encontrou um cego que havia perdido sua bengala e lhe pediu que ajudasse a encontrá-la porque precisava dela para caminhar sem enxergar. Mas o homem não o atendeu porque tinha pressa de chegar ao alto da montanha. Na beira da montanha, numa cabana bem pobre, uma mãe chorava porque o filho estava doente e lhe pediu que fosse buscar um médico para atender à criança. Era uma pena, mas ele não tinha tempo para isso. Chegou ao alto da montanha e ficou esperando, mas Deus não apareceu. No dia seguinte, em cima da mesa estava outro recado. Era Deus dizendo: “Eu fui ao seu encontro no caminho três vezes, mas você não conseguiu me dar atenção”. E nós? Conseguimos perceber que Deus vem ao nosso encontro quando estamos prestando serviço, amando o próximo, ajudando alguém?
Pe. Antonio Carlos Gerolomo
é colunista do site www.click3.com.br
Colaboração José Carlos Comin dos Passos, Pastoral da Educação