Estamos finalizando o mês de outubro, neste somos convocados, como bons cristãos a intensificar nossas atividades afim de despertarmos a consciência e a vida Missionária. Somos convocados a intensificar as nossas atividades para a promoção humana e a evangelização, sobretudo onde as necessidades materiais são mais urgentes. Isto significa que precisamos viver a partilha e a se colocar á disposição para intensificarmos e melhor contribuirmos para uma vida mais cristã, mais justa e fraterna. A sagrada escritura nos apresenta Jesus, o filho de Deus, o Messias como uma pessoa insignificante e desprezada pelos homens, através do qual se revela a vida e a salvação de Deus para com cada um de nós. A lógica da divina não é apresentar um messias como rei glorioso, um rei de grande poder e sim, mas um humilde "servo sofredor". Cristo, o grande Missionário do Pai, "não veio para ser servido, mas PARA SERVIR". O autor da carta aos hebreus (He 4,14-16) nos afirma que Cristo foi para nós um grande Sacerdote, mediador entre Deus e os homens, que resgatou com sua morte na cruz e continua intercedendo por nós junto ao Pai. O Evangelista marcos (Mc 10,35-45), nos apresenta Jesus como o grande evangelizador que educa os seus apóstolos e discípulos para a missão, que nada mais é do que o grande dom da humildade Mesmo impregnado ainda impregnados pelos falsos conceitos de grandeza e de poder da época. Todavia a tentação do poder é algo que muito intriga o ser humano. A procura dos primeiros lugares pelos dois irmãos, no evangelho de marcos é a indignação dos outros dez apóstolos revelam muito bem a mentalidade dos discípulos, e de nós nos dias de hoje que alimentavam sonhos pessoais de grandeza, de ambição e de poder. Jesus convida os discípulos a não se deixarem levar por sonhos de ambição, de grandeza, de poder e domínio, mas a fazerem de sua vida um dom de amor e de "serviço".- E Jesus apresenta seu exemplo: "O Filho do homem não veio para ser servido, mas para SERVIR e dar a sua vida em resgate de muitos. O seguimento de Jesus, que motivou e motiva a caminhada do discípulo é reposta à chamada para se tomar a cruz e segui-lo, imitar a sua dedicação ao Pai e os seus gestos de serviço e amor, perder a vida a fim de a reencontrar. A dimensão missionária, que pertence à própria natureza da Igreja, é intrínseca também a cada forma de vida e não pode ser transcurada sem deixar um vazio que desfigura o carisma. Quem segue Cristo não pode deixar de tornar-se missionário, e sabe que Jesus «caminha com ele, fala com ele, respira com ele, trabalha com ele. A missão é uma paixão por Jesus Cristo e, ao mesmo tempo, uma paixão pelas pessoas. Quando nos detemos em oração diante de Jesus crucificado, reconhecemos a grandeza do seu amor, que nos dignifica e sustenta e, simultaneamente, apercebemo-nos de que aquele amor, saído do seu coração transpassado, estende-se a todo o povo de Deus e à humanidade inteira; e sentimos também que Ele quer servir-Se de nós para chegar cada vez mais perto do seu povo amado e de todos aqueles que O procuram de coração sincero. Hoje, a missão enfrenta o desafio de respeitar a necessidade que todos os povos têm de recomeçar das próprias raízes e salva guardar os valores das respectivas culturas. A missão dos servidores da Palavra é colocar a todos, sem excluir ninguém, em relação pessoal com Cristo. No campo imenso da atividade missionária da Igreja, cada batizado é chamado a viver o melhor possívelo seu compromisso. Mas para que isto seja possível é necessário é preciso nos colocar na atitude de serviço aos irmãos, de atitude de descoberta do bem comum. Será preciso redescobrir o verdadeiro sentido da politica que nada mais pé do que procurar o bem do outro. Precisamos tomar consciência que eu somente serei feliz se for capaz de fazer o outro feliz. A maior arma contra o mal e quere bem o outro. Foi Jesus que nos deu esse exemplo e precisamos apreender com ele. Que bom seria se os nossos políticos entendessem esta dinâmica do serviço, esta dinâmica da politica, esta dinâmica de querer bem o outro, o mundo seria melhor, pois seriamos irmãos engajados na procura do bem comum e não meros competidores na busca dos interesses pessoais. Vamos procurar fazer a nossa parte?Vamos colocar em pratica o verdadeiro sentido da politica? Você topa? Olhemos o exemplo de Jesus Cristo.
Pe. Antonio Carlos Gerolomo Também é colunista do site www.click3.com.br