Em geral, as pessoas desejam hoje ser politicamente corretas em relação à Política. Mas, pensam elas por si mesmas ao pensarem assim? O que nos dizem ser o “politicamente correto” é suficiente?
Todos os dias os jovens estampam as capas de jornais e os grandes noticiários de TV com histórias negativas e a concepção da juventude que se arquiteta é o jovem como principal agente de violência, logo a população assimila diretamente esta ideia jovem/violência.
Há alguns anos a temática juvenil vem ganhando visibilidade na sociedade, isso nos permite analisar o campo de juventude de forma mais qualificada e verificar a situação do jovem no Brasil, mas para além do que as mídias se propõem que é somente vincular os jovens a violência.
O reconhecimento do jovem como sujeito de direitos passa pela construção de uma nova imagem do jovem, criação de políticas públicas e principalmente garantindo os direitos básicos como: saúde, educação, segurança entre outros. A participação da juventude nesse processo é fundamental para o fortalecimento dessa nova imagem do jovem enquanto protagonista.
Destaco o papel fundamental de diversas organizações, coletivos, grupos, entre outros, que constroem alternativas de participação deste segmento. Defendo a formação como ponto de partida para que o jovem possa participar com conhecimento e compreensão e assim poder conhecer e dialogar com outros atores. Portanto, precisamos continuar avançando na pauta, no que tange a proposição, monitoramento e implementação e compreender o jovem como cidadão/cidadã é fundamental e principalmente ouvir a juventude no que diz respeito aos seus anseios e necessidades, para que se sinta como sujeito de direitos.
Leandro Mocelin Salla
Licenciado em Educação Física,
cursando bacharelado em Educação Física,
cursando pós graduação em Personal Training e
Colunista do site www.click3.com.br